O site Gazeta Online, a rádio CBN e o canal local GTV transmitiram, ao vivo, na manhã de hoje, o debate com os candidatos que disputam a presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo. O debate foi realizado no estúdio multimídia da Rede Gazeta com os três candidatos à presidência da Ordem, Homero Mafra (Chapa 01-A voz do Advogado), André Moreira (Chapa 02- Nasce uma Nova Ordem) e Carlos Magno Cardoso (Chapa 03 – Rumo Certo). A eleição da OAB-ES será realizada na próxima terça-feira (25/11).
Não se vê grandes diferenças nas poucas propostas de cada chapa, daí a inexistência de conflitos ou posições mais contundentes entre os candidatos que se postaram num clima absoluta cordialidade, sem divergências significativas que pudessem caracterizar determinadas posições institucionais. Isso dá um indicativo de que a Ordem vai mudar de comando e manter o “status quo” em que se encontra.
Pimenta nos olhos dos outros é refresco
O ponto mais interessante que se pode destacar nessas eleições é que a Ordem, que cobra transparência na política brasileira, não tem qualquer regulamentação quanto ao financiamento das campanhas da própria instituição. Embora tenha evoluído no sistema de votação, abandonando finalmente (e quanto demorou isso!) o “balaio de gatos” que marcava sua eleição corporativa - quando eram eleitos apenas conselheiros que posteriormente partilhavam entre si os cargos e funções institucionais, independentemente da vontade do eleitor – ainda precisa progredir no quesito referente ao financiamento.
Ficou evidente a necessidade de instituir regras claras para os pleitos e dotar a Comissão Eleitoral de poderes para implementá-las, podendo, antes e depois da votação, apreciar e julgar as contas dos candidatos.
A desproporção dos gastos de campanha das chapas vai desaguar quase que necessariamente no resultado das eleições. A Chapa com maiores recursos sai na frente e tem grande possibilidade de vencer a eleição. Isso vale para a OAB e vale para qualquer tipo de eleição. Quem viver verá.
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