Antes do início da sessão plenária na manhã de ontem (9/9), para julgamento da extradição do italiano Cesare Battisti, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, registrou pesar pelo falecimento do ministro Menezes Direito, ocorrido no dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro e do advogado e ex-ministro do TSE, José Guilherme Vilella, nos seguintes termos:
Srs. Ministros,
Semana passada, o pesadelo da dor maior assaltou covardemente o Supremo, levando-nos um dos seus mais queridos membros.
É certo que a homenagem regimental será realizada por esta Corte depois de superado o devido tempo de tristeza e luto. No entanto, desde já faço questão de registrar a irresignação com a perda de um magistrado da envergadura do Ministro Menezes Direito. Cuida-se, do profundo desconsolo pela falta que fará à necessária e cotidiana construção da Justiça, da cidadania, da ética, esse bem maior tão mais precioso quanto mais escasso se torna, ante as vertiginosas mudanças de paradigmas e valores que confrontam este século.
No plenário do Supremo Tribunal Federal, a imagem da cadeira vazia do ministro Direito simbolizará, à perfeição, a falta que fará ao Judiciário e ao País.
Registro, também com grande pesar, o falecimento de José Guilherme Villela, advogado notável que integrava o seleto quadro dos juristas disputados para patrocinar grandes e pequenas causas, tal a segurança que transmitia. Segurança na reserva técnica, no patrimônio moral que fazia de seu escritório uma dos mais prestigiadas bancas advocatícias do País.
O consolo dos seus amigos e companheiros de jornada: a certeza de que José Guilherme Villela sabia da admiração e da estima que amealhou por toda a vida. De resto, conforta-nos a convicção de que o exemplo - este, sim, imorredouro, inatacável até pela mãos covardes do destino -, sobreviverá na memória dos brasileiros, inspirando gerações e gerações a trilharem o caminho do bem, da verdade, da honra.
Fonte e foto: STF
Srs. Ministros,
Semana passada, o pesadelo da dor maior assaltou covardemente o Supremo, levando-nos um dos seus mais queridos membros.
É certo que a homenagem regimental será realizada por esta Corte depois de superado o devido tempo de tristeza e luto. No entanto, desde já faço questão de registrar a irresignação com a perda de um magistrado da envergadura do Ministro Menezes Direito. Cuida-se, do profundo desconsolo pela falta que fará à necessária e cotidiana construção da Justiça, da cidadania, da ética, esse bem maior tão mais precioso quanto mais escasso se torna, ante as vertiginosas mudanças de paradigmas e valores que confrontam este século.
No plenário do Supremo Tribunal Federal, a imagem da cadeira vazia do ministro Direito simbolizará, à perfeição, a falta que fará ao Judiciário e ao País.
Registro, também com grande pesar, o falecimento de José Guilherme Villela, advogado notável que integrava o seleto quadro dos juristas disputados para patrocinar grandes e pequenas causas, tal a segurança que transmitia. Segurança na reserva técnica, no patrimônio moral que fazia de seu escritório uma dos mais prestigiadas bancas advocatícias do País.
O consolo dos seus amigos e companheiros de jornada: a certeza de que José Guilherme Villela sabia da admiração e da estima que amealhou por toda a vida. De resto, conforta-nos a convicção de que o exemplo - este, sim, imorredouro, inatacável até pela mãos covardes do destino -, sobreviverá na memória dos brasileiros, inspirando gerações e gerações a trilharem o caminho do bem, da verdade, da honra.
Fonte e foto: STF
======================================================
O blog, modestamente, associa-se às homenagens a esses dois ilustres e consagrados juristas brasileiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário