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18 agosto 2009

STF ESTABELECE NORMAS PARA A TRANSIÇÃO DA PRESIDÊNCIA



A Resolução 405/2009 assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, estabelece normas que visam facilitar a transição do cargo de presidente da Corte.

Em 2010, o ministro deixará a Presidência e antes mesmo de sua saída, o novo presidente poderá contar com uma equipe de transição para se interar dos dados e informações referentes à gestão em curso.

O objetivo é oferecer ao novo ministro eleito para o cargo subsídios para a elaboração e a implementação do programa de gestão de seu mandato. De acordo com o artigo terceiro da resolução, a equipe de transição poderá acompanhar o processo desde a eleição do próximo presidente até a sua posse. Os responsáveis pela interlocução com a equipe serão o secretário-geral da Presidência e o diretor-geral da Secretaria do tribunal.

Dez dias depois da eleição, o presidente em exercício deverá entregar um relatório com o planejamento estratégico; estatística processual; orçamento com especificação das ações e programas; estrutura organizacional com detalhamento do quadro de pessoal, cargos, situação do plano de assistência à saúde; relação dos contratos em vigor; sindicâncias; e processos administrativos disciplinares e tomadas de contas especiais em andamento.

Segundo o Regimento Interno do STF, o mandato de presidente do tribunal é de dois anos, vedada a reeleição para o período imediato. Tradicionalmente, o critério para escolha do presidente é o ministro mais antigo que ainda não tenha ocupado o cargo.

Fonte: STF

Nota do blog:

Aí está um grande exemplo de democracia e de facilitação da integração entre a gestão que sai e a gestão que assume a direção da Corte.

Os tribunais jamais se preocuparam com isso. Na maioria das vezes eram feitos conchavos para aproveitamento de eventuais funcionários deixados pelo anterior e assim sucessivamente. Planos de gestão, nem pensar. Tudo era tocado amadoristicamente. A máquina patinava sozinha. Sem perspectivas e sem qualquer planejamento de futuro.

Tudo ficava ao sabor dos interesses corporativistas e na disputa pelo provimentos dos cargos em comissão e funções gratificadas disponíveis para preenchimento e muitas vezes negociados na própria eleição.

O ministro Gilmar Mendes, sem dúvida, inaugura uma nova era no judiciário brasileiro. Com planos, metas e organização.

Sem dúvida um exemplo para os demais tribunais. Vamos ver se vão persistir na mesmice ou se vão evoluir como STF.

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