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17 agosto 2009

A PROCURA DE POLÍTICOS HONRADOS NO BRASIL


Tal como a pandemia da gripe suína a desonra (aí incluídos, a corrupção, a trapaça, a desfaçatez, a ausência de compostura, a falta de decoro, o comportamento aético, etc.), parece que se transmite de forma vertiginosa na atual safra de políticos brasileiros. De norte a sul, de leste a oeste deste país, em todas as esferas de governo, encontram-se “irregularidades” das mais diversificadas. A espantosa inanição da sociedade com os fatos mostrados na mídia também é algo preocupante. O povo parece anestesiado. Afinal, são tantos os escândalos que se passou a tolerá-los, sobretudo porque muitos dos acusadores também não merecem confiança.

Analisando o contexto, a escritora Lya Luft, em artigo para a revista Veja vislumbrou a instalação de uma epidemia moral no Brasil. E se expressou assim:


"Como de um lado nos tornamos mais abertamente corruptos e de outro estamos mais condescendentes, instalou-se entre nós uma epidemia moral"


"Para mim, escrever é sempre questionar, não importa se estou escrevendo um romance, um poema, um artigo. Como ficcionista, meu espaço de trabalho é o drama humano: palco, cenário, bastidores e os mais variados personagens com os quais invento histórias de magia ou desespero. Como colunista, observo e comento a realidade. O quadro não anda muito animador, embora na crise mundial o Brasil pareça estar se saindo melhor que a maioria dos países. De tirar o chapéu, se isso se concretizar e perdurar. Do ponto de vista da moralidade, por outro lado, até em instituições públicas que julgávamos venerandas, a cada dia há um novo espanto. Não por obra de todos os que lá foram colocados (por nós), mas o que ficamos sabendo é difícil de acreditar. Teríamos de andar feito o velho filósofo grego Diógenes, que percorria as ruas em dia claro com uma lanterna na mão. Questionado, respondia procurar um homem honrado."

Leia mais em A outra epidemia

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