Publicada em 11/04/2009 às 23h00m
O Globo online
RIO - O menino Sean, que é disputado na Justiça por seu pai, o americano David Goldman, e pelo padrasto, o brasileiro João Paulo Lins e Silva , disse sete vezes que prefere ficar no Brasil a voltar para os Estados Unidos, revela reportagem de Paula Autran, publicada no último domingo (12/04) pelo jornal O Globo.
Sean foi ouvido por três peritas e uma assistente da União para uma avaliação psicológica, a pedido da Justiça Federal.
Leia a reportagem completa no jornal O Globo deste domingo ou no Globo Digital (conteúdo exclusivo para assinantes).
Leia também: Americano diz que família brasileira mentiu sobre seu interesse pelo filho
Bem, não é de se admirar nem estranhar a manifestação do garoto, depois de quatro longos anos sem ver nem conversar com o pai biológico e tendo agora uma irmã.
O problema é que sua entrada no Brasil pode ser tida por legal (embora o pai alegue que a mãe usou de artifícios ilícitos para tal), mas, de qualquer forma, sua permanência não encontra apoio nas normas internacionais que regem a matéria.
A justiça brasileira – TJRJ e STJ, este em apertada decisão por 3 votos a 2, data venia não era competente para discutir a guarda da criança. Teria que primeiro decidir por sua repatriação ou não nos termos da Convenção de Haia.
O problema é que sua entrada no Brasil pode ser tida por legal (embora o pai alegue que a mãe usou de artifícios ilícitos para tal), mas, de qualquer forma, sua permanência não encontra apoio nas normas internacionais que regem a matéria.
A justiça brasileira – TJRJ e STJ, este em apertada decisão por 3 votos a 2, data venia não era competente para discutir a guarda da criança. Teria que primeiro decidir por sua repatriação ou não nos termos da Convenção de Haia.
Essa é a questão ainda pendente e não vai ser fácil desatar esse nó.
Veja no post seguinte o caso de um pai brasileiro que tenta reaver a filha levada pela mãe para Portugal com base na Convenção de Haia.
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