O Tribunal de Contas da União (TCU) condenou 2.163 gestores públicos em débito ou multa em 2008. A lista de condenados inclui prefeitos, secretários municipais de saúde, de educação, de segurança pública, além de outros ordenadores de despesas como funcionários e diretores de órgãos públicos federais.
As condenações somam mais de R$ 1 bilhão e acontecem, principalmente, por conta de desvios de recursos federais, superfaturamento em obras e não comprovação do uso do dinheiro público para um determinado fim.
Há casos de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e beneficiados por produção de filmes por meio da Lei Rouanet, que utilizaram o dinheiro público recebido indevidamente.
As condenações somam mais de R$ 1 bilhão e acontecem, principalmente, por conta de desvios de recursos federais, superfaturamento em obras e não comprovação do uso do dinheiro público para um determinado fim.
Há casos de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e beneficiados por produção de filmes por meio da Lei Rouanet, que utilizaram o dinheiro público recebido indevidamente.
Apesar de todas essas condenações do TCU no ano passado, a apropriação do dinheiro público continua como mostra a mídia quase que diariamente e sob as mais variadas modalidades. Ademais, é extremamente difícil a recuperação do dinheiro público. Tudo deve ser feito mediante o devido processo legal com todas as possíveis e diversificadas formas de retardamento do processo e, no fim, tudo recomeça com a execução.
Enfim, o Brasil é o paraíso das falcatruas. E não vai ser fácil dominar essa robusta e quase imbatível máquina de subtração das verbas públicas. Parece que o país perdeu completamente a compreensão do que seja ética já que o partido que mais a utilizava para combater os adversários políticos não resistiu à tentação e hoje tudo faz para desmoralizar tudo o que se concebe por ética.
E o pior é que não se vislumbra uma luz no fim desse túnel...
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