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06 maio 2009

LANÇAMENTO DO ANUÁRIO DA JUSTIÇA 2009


A revista eletrônica Consultor Jurídico, em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), lança oficialmente hoje o Anuário da Justiça 2009. Esta é a quarta edição da publicação, que já está nas bancas e também pode ser adquirida pela internet no site da revista. A cerimônia de lançamento está marcada para as 18h30, no Salão Branco do Supremo Tribunal Federal, em Brasília. O presidente da corte, ministro Gilmar Mendes, fará a abertura do evento.

O Anuário da Justiça é um mapa da cúpula do Judiciário brasileiro. Ele traz o perfil dos homens e mulheres mais influentes do sistema de Justiça nacional. Mostra como estão sendo decididos os mais importantes temas nacionais. Informa como funcionam os tribunais e explica as mais importantes decisões judiciais proferidas em 2008.

Entre as novidades da quarta edição do Anuário estão os perfis de todas as turmas de julgamento dos tribunais superiores e do Supremo. As tendências, a forma de trabalho nas sessões, os dias, locais e horários de reunião estão descritos ao longo de suas 306 páginas.

O Anuário mantém a tradição ao trazer o perfil de cada um dos ministros: ao todo, são 89 biografias. Os dados biográficos, bem como as informações da carreira acadêmica e profissional de cada ministro, são oferecidos em fichas esquemáticas. Como recebem os advogados, como costumam votar e de que forma aplicam a lei também são informações que são oferecidas ao leitor.

Anistia, quinto e Polícia Federal

A maior parte dos ministros do Supremo e dos tribunais superiores que responderam questionário feito pela Consultor Jurídico é contra a revisão da Lei de Anistia (Lei 6.683/79), aprova o instituto do quinto constitucional e entende que a Polícia Federal deve continuar sob o comando do Poder Executivo, e não se submeter ao Judiciário. O resultado da pesquisa de opinião também está no Anuário.

Leis inconstitucionais

Em 2008, na esfera federal, o Executivo foi o poder que mais produziu leis inconstitucionais. De acordo com levantamento feito pela equipe do Anuário da Justiça 2009, o Executivo produziu 60% das leis inconstitucionais, enquanto o Legislativo produziu 54% em 2008.

No ano passado, de cada 20 normas analisadas pelo Supremo, 15 foram consideradas inconstitucionais. Os dados revelam que a média, em torno de 75%, se repete desde 2006, quando o Anuário da Justiça começou a produzir o ranking de inconstitucionalidade.

A grande usina de inconstitucionalidade nacional continua sendo os legislativos estaduais, que produzem 88% das ofensas à Constituição. Somados os três poderes, a taxa estadual cai para 85%, mas fica bem acima das inconstitucionalidades federais, de 53%.

Fonte: Conjur.

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