Depois da discussão jurídica sobre o colarinho do chope (veja na barra lateral do blog), agora são as cervejas que vão ter de encarar os tribunais. Será que estão perseguindo a loura gelada?
O Ministério Público Federal ingressou, na Justiça Federal de São José dos Campos, SP, contra as cervejarias Ambev, Schincariol e Femsa, as quais detêm mais de 90% do mercado, pleiteando uma indenização de R$ 2,75 bilhões por danos causados à saúde da população.
O valor da indenização foi calculado com base nos gastos do SUS (Sistema Único de Saúde) e dos dispêndios previdenciários, em razão de doenças diretamente relacionadas ao consumo de álcool e, ainda, despesas incomensuráveis, provenientes de prejuízos individuais e sociais que não podem ser quantificados.
Conforme a ação, os danos individuais e coletivos decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas - homicídios, dependência química, acidentes de trânsito e violência urbana e doméstica - aumentam em razão do investimento das companhias em publicidade.
Bem, a cerveja é um produto lícito, produzido regularmente com autorização dos órgãos públicos competentes e cuja propaganda é feita observando restrições impostas por lei e com advertência de uso moderado.
O Ministério Público Federal ingressou, na Justiça Federal de São José dos Campos, SP, contra as cervejarias Ambev, Schincariol e Femsa, as quais detêm mais de 90% do mercado, pleiteando uma indenização de R$ 2,75 bilhões por danos causados à saúde da população.
O valor da indenização foi calculado com base nos gastos do SUS (Sistema Único de Saúde) e dos dispêndios previdenciários, em razão de doenças diretamente relacionadas ao consumo de álcool e, ainda, despesas incomensuráveis, provenientes de prejuízos individuais e sociais que não podem ser quantificados.
Conforme a ação, os danos individuais e coletivos decorrentes do consumo de bebidas alcoólicas - homicídios, dependência química, acidentes de trânsito e violência urbana e doméstica - aumentam em razão do investimento das companhias em publicidade.
Bem, a cerveja é um produto lícito, produzido regularmente com autorização dos órgãos públicos competentes e cuja propaganda é feita observando restrições impostas por lei e com advertência de uso moderado.
Se for assim, o que dizer dos medicamentos, todos eles com severas advertências de uso e contra-indicações de toda natureza. Por acaso já processaram os laboratórios por isso, mesmo aqueles que produzem medicamentos que reconhecidamente provocam dependência química?
Quanto aos fabricantes de cachaça, vodca, champanhes, vinhos e demais espécies de bebida alcoólica, também serão processados?
O que dizer da indústria de fumo, charutos, cigarros?
Como fica, então, a indústria bélica no país que tem um dos maiores índices do mundo em mortes violentas?
E os países que mais provocam poluição e que contribuem decisivamente para mudança do clima da terra?
No que toca à crise econômica, que afeta o mundo globalmente, vão processar quem???
Onde vamos parar com essa judicialização de tudo?
Será o judiciário o fórum adequado para discutir e solucionar todas as questões que envolvem a humanidade?
Tenho sérias dúvidas a respeito disso. E você?
Fonte: Folha Online
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