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26 fevereiro 2010

OAB-DF CONTRA A INTERVENÇÃO. QUER MAIS CORRUPÇÃO?

O jornal Correio Braziliense publicou ontem a seguinte notícia:


OAB-DF É CONTRA A INTERVENÇÃO.

“A seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Distrito Federal lançou ontem um movimento contra a intervenção no DF. Além de mobilizar partidos políticos e representantes de entidades civis e sindicais, a OAB/DF promete protocolar, até sexta-feira, uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) por meio da qual justificará os motivos de ser contra a intervenção.


O movimento conta com o apoio do colegiado dos ex-presidentes da Ordem. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomercio/DF) também se posicionaram contra a possível ingerência da União no DF, além da Câmara Legislativa. “Estamos vivendo a maior crise da história da República deste país. Mas não há razões jurídicas para intervenção. Vamos trabalhar dia e noite para defender o ordenamento jurídico e o respeito à linha de sucessão”, afirmou o presidente da OAB/DF, Francisco Caputo.”

Nota do blog:

Ora bolas, se a OAB –DF é contra intervenção, então concorda com a corrupção???


É evidente que há um conluio entre executivo e legislativo no Governo do DF com tal dimensão que não permite acreditar que os legisladores brasilienses tenham condições de agir de forma isenta. Eles vão é fingir, disssimular e cassar o mandato de um ou outro e absolver outros tantos e tudo continuará na mesma.

A prova cabal disso está na informação publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo de que apenas três dos nove deputados distritais contra quem o corregedor da Câmara Legislativa sugeriu investigação por quebra de decoro parlamentar responderão a processo. Somente vão responder processo no legislativo os que foram filmados recebendo dinheiro de suposta propina do esquema de corrupção: Leonardo Prudente (sem partido, ex-DEM), Eurides Brito (PMDB) e Júnior Brunelli (PSC) porque ao contrário do que disse o presidente Lula, as imagens falam por si.
O atual governador em exercício não demonstra condições de dirigir sequer uma carrocinha de pipoca quanto mais o governo da capital federal.


A intervenção é medida constitucionalmente prevista no ordenamento jurídico e, portanto, perfeitamente cabível e pode servir de exemplo para os demais governos estaduais.

Quando a situação chega ao ponto que chegou em Brasília, outra alternativa não resta senão a intervenção. Não se pode esperar que esses políticos corruptos e/ou comprometidos que estão lá sejam capazes de reorganizar a administração.

O que a OAB-DF propõe não passa de quimera.

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