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02 fevereiro 2010

FIM DE EXPEDIENTE

A GALINHA A ÁGUIA E



Era uma vez um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro, um fim de Mantê-lo cativo em casa. Conseguiu pegar um filhote de águia.



Colocou-o no galinheiro junto às galinhas. Cresceu como uma galinha.



Depois de cinco anos, esse homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:



- Esse pássaro aí não é uma galinha. É uma águia.



- De fato, disse o homem .- É uma águia. Mas eu a criei como galinha. Ela não é mais águia. É uma galinha como as outras.



- Não, retrucou o naturalista .- Ela é e será sempre uma águia. Este coração a fará um dia voar às alturas.



- Não, insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais Voará como Águia.



Então DECIDIRAM fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e, desafiando-a, disse:



- Já que você de fato é uma águia, já que você ao céu e não pertence à terra, então abra suas asas e voe!



A águia ficou sentada sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo grãos, ciscando. E pulou para junto delas.



O camponês comentou:



- Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!



- Não, Tornou um insistir o naturalista. - Ela é uma águia. E uma águia sempre será uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã.



No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia da casa sem teto.



Sussurrou-lhe:



- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!



Mas, quando a águia viu lá embaixo as galinhas ciscando o chão, pulou e foi parar junto delas.



O camponês sorriu e voltou a carga:



- Eu havia lhe dito, ela virou galinha!



- Não, respondeu firmemente o naturalista. - Ela é águia e Possui sempre um coração de águia. Vamos experimentar ainda uma última vez. Amanhã a farei voar.



No dia seguinte, o naturalista eo camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram-na para o alto de uma montanha. O sol estava nascendo e dourava os picos das montanhas.



O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:



- Águia, já que você é uma águia, já que você ao céu e não pertence à terra, abra suas asas e voe!



A águia olhou ao redor. Tremia, como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então, o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, de sorte que seus olhos pudessem se encher de claridade e ganhar as dimensões do vasto horizonte.



Foi quando ela abriu suas potentes asas.



Ergueu-se soberana, sobre si mesma. E começou a voar, a voar para o alto e voar cada vez mais para o alto.



Voou. E nunca mais retornou.

Extraído de Contos Populares.

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