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26 março 2009

O PT E A CUPINIZAÇÃO DO BRASIL



· Os cupins vivem em cupinzeiros que podem chegar a 5 metros de altura. Possuem canais internos para ventilação, áreas diferenciadas, temperatura e umidade controladas
· O principal alimento dos cupins é a madeira. Alimentam-se também de materiais formados por celulose como, por exemplo, papel, tecidos etc. O sistema digestivo do cupim possui a capacidade de digerir a celulose
· A maioria das espécies vivem em regiões tropicais e subtropicais
· São insetos sociais e as colônias estão divididas hieraquicamente: rei e rainha (responsáveis pela produção dos ovos), soldados (proteção do ninho) e operários (construção e alimentação)
· Criam novas colônias na época do verão. Cupins com asas (siriris) voam em busca de um novo ambiente favorável para fundar uma nova colônia.
· Um cupinzeiro ativo e de grande porte pode atingir milhares de insetos
· Os operários e os soldados não apresentam asas e não possuem capacidade reprodutiva

(Informações extraídas do site suapesquisa)

Em editorial de ontem (25/03) o jornal Estado de São Paulo faz uma análise muito pertinente da apropriação do Estado pela máquina política petista a partir da interpretação de declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Intitulado “O governo dos cupins”, inicia assim:

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de acrescentar ao léxico político nacional um expressivo neologismo: cupinização. O termo é adequado para designar, como ele fez, as consequências do aparelhamento do Estado nacional sob o governo Lula. Aparelhamento, como se sabe, é uma modalidade do tradicional loteamento dos cargos estratégicos da administração pública pelos partidos (e caciques) que integram a fronda governante. A versão original combina uma forma de pagamento pelo ingresso das legendas no esquema de poder, com o incentivo, na mesma moeda, para a atração de novos parceiros, cujos votos no Congresso são caros - no duplo sentido da palavra - ao presidente da República. É a clássica fisiologia, aparentemente inseparável do presidencialismo de coalizão brasileiro. Já o aparelhamento é a ocupação do Estado pelo apparat do partido dominante - que, no caso específico do PT, se entrelaça com o baronato do sindicalismo, formando uma crosta na hierarquia federal.

E culmina com a seguinte sinalização:

Mas a reengenharia eleitoral provavelmente pouca diferença fará enquanto o presidente da República e o seu partido tiverem da democracia a visão instrumental que os faz se sentir no direito de lotear o Estado e de confraternizar com os expoentes do que a política nacional tem de mais conspurcado.

Leia o texto em sua íntegra clicando aqui.

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