Segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo, o sindicalismo brasileiro tornou-se uma "indústria" altamente lucrativa que se aproveita do bom momento da economia para proliferar. Pelegos proliferam como ratos, criando sindicatos que só servem para garantir os interesses de seus próprios dirigentes integrantes que se locupletam com o imposto" pago pelos trabalhadores.
Pior de tudo é que todos os recursos financeiros que vão para os sindicatos estão isentos de qualquer fiscalização. Só no Brasil.
Diz a reportagem:
O imposto sindical, um bolo tributário de quase R$ 2 bilhões formado por um dia de trabalho por ano de toda pessoa que tem carteira assinada, alimenta um território sem lei. Os 9.046 sindicatos que dividem esse dinheiro não são fiscalizados.
Resultado: abrir uma entidade sindical transformou-se em negócio lucrativo no País. Levantamento feito pela reportagem do Estado identificou sindicatos de todos os tipos: de fachada, dissidentes por causa de rachas internos e entidades atuando como empresas de terceirização de mão de obra.
Os dirigentes das centrais admitem que o imposto está por trás da proliferação sindical, o que transforma alguns sindicatos em verdadeiros cartórios. A reportagem constatou ainda que, só neste ano, o Ministério do Trabalho registrou um novo sindicato a cada dia, 126 no total, o que revela uma indústria debaixo da chamada liberdade sindical garantida pela Constituição.
Leia mais em: Sindicato vira negócio lucrativo e País registra uma nova entidade por dia
E ninguém faz nada para mudar esse quadro. O próprio Presidente Lula que é originário de um Sindicato usou de todos os poderes para impedir qualquer fiscalização.
Por essa e por outras vai ser muito difícil mudar o quadro político no Brasil. O Estado brasileiro está de tal modo "aparelhado" por sindicatos, ongs e instituições similares (partidos de aluguel, etc), todos mamando na teta da "viúva" e em sintonia com o governo de plantão que dificilmente, muito dificilmente, quase impossivelmente, esse quadro possa vir a mudar tão cedo...
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