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25 outubro 2010

GOVERNADOR ELEITO DO PT-RS QUER PRIVATIZAR A PREVIDÊNCIA ESTADUAL

Isso que dá eleger gente do PT. Acusam os outros, mas são os primeiros a privatizar tudo, desde que seja vantajoso para eles.
Antes mesmo de sentar na cadeira de governador já escolheu sua prioridade: criar fundo de pensão estadual, demonstrando assim que o partido é mesmo insaciável.
As declarações do governador eleito, Tarso Genro, publicadas no dia 20/10 pela imprensa gaúcha causaram indignação no judiciário local.

Abaixo a nota publicada pela AJURIS  

Nota em Defesa da Previdência Pública

A Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul - AJURIS vem manifestar sua estranheza com as declarações do governador eleito, Tarso Genro, de que concorda com as entidades empresariais na proposta de criação de uma previdência complementar e já espera a resistência do Judiciário a essas medidas.

Antes mesmo de assumir o cargo, e sem ao menos ter ouvido as entidades que representam as diversas carreiras do Estado, o governador já aderiu a um discurso que infelizmente nos acostumamos a ver a cada início de novo governo: a exemplo do que fez a governadora Yeda Crusius, atribui ao servidor público a causa de todos os problemas financeiros do Estado.

Surpreende mais que tais declarações sigam a cartilha do atual governo, que anunciou as mesmas soluções, próprias da agenda neoliberal e bem ao agrado do Banco Mundial, ao qual, segundo noticiado na imprensa, prometeu esta reforma como condição para a obtenção de financiamento.

Espera a AJURIS que a Magistratura e as carreiras típicas de Estado sejam ouvidas e possam demonstrar o equívoco da proposta de Previdência Complementar. Rejeitamos o argumento fácil que nos imputa uma defesa corporativa de privilégios e estranhamos o modo acrítico como é aceito o discurso do rombo previdenciário, sem qualquer demonstração da sua existência ou das suas causas.

Somos parceiros na construção de alternativas, mas não aceitaremos o fato consumado, construído unicamente pela repetição de um discurso privatista, nunca pela demonstração da necessidade das medidas que preconizam.

João Ricardo dos Santos Costa
Presidente da AJURIS

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