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27 outubro 2010

ESTAGIÁRIO VERSUS PRESIDENTE DO STJ NO STF



O desentendimento entre um estagiário e o Presidente do STJ foi registrado em Boletim de Ocorrência, o famoso BO, na Polícia Civil de Brasília e remetido ao Supremo Tribunal Federal, onde foi distribuído à ministra Ellen Gracie. Ocorre que a ministra, segundo informa Marina Diana do portal IG, declarou-se impedida de analisar o caso por haver integrado com Pargendler o Tribunal Regional Federal-TRF-4, com sede em Porto Alegre, RS, devendo o feito ser redistribuído hoje para outro relator.

O inusitado é algo sempre presente na vida nacional e no judiciário não é diferente.
Segundo o blog do Noblat, o primeiro a divulgar o incidente, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Ari Pargendler, disse, por meio da assessoria, que não vai se pronunciar sobre o episódio da demissão do estagiário. Leia mais em Presidente do STJ cala sobre demissão de estagiário
Pelo sim, pelo não, o fato é que o estagiário não foi tratado como cidadão no tribunal que se autodenomina de Tribunal da Cidadania.
Mas, o que será que provocou tanto “stress” no ministro-presidente? Não se pergunta outra coisa no planalto judicial...  
Veja abaixo a noticia do Estadão:
Processo contra presidente do STJ chega ao Supremo
Por Felipe Recondo, de O Estado de S.Paulo, estadao.com.br, Atualizado: 26/10/2010 13:06

BRASÍLIA - O processo aberto contra o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, por injúria será relatado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie. O caso chegou ao tribunal nesta terça-feira, 26, remetido pela Polícia Civil do Distrito Federal.
Na semana passada, o estudante Marco Paulo dos Santos, de 24 anos, que era estagiário do STJ, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Ele relatou ter sido agredido verbalmente e demitido por ordem do presidente do STJ. O estudante deu queixa contra o ministro por 'injúria real'. Por intermédio da assessoria, o ministro afirmou que dará sua versão sobre o ocorrido no processo.
O delegado Laércio Rossetto havia afirmado que enviaria a ocorrência, com o termo de rescisão de contrato, para o STF. A agressão teria ocorrido na terça-feira, nos corredores do tribunal. Marco estava na fila do caixa rápido do Banco do Brasil no STJ para fazer um depósito. Ele tentou usar um dos caixas, mas não conseguiu completar a transação. Informado por um funcionário do banco de que apenas uma máquina estava funcionando, ele se dirigiu para a fila onde o ministro Ari Pargendler usava um dos caixas. Neste momento, o ministro teria olhado para trás e começado a gritar: 'Saia daqui, saia daqui, estou fazendo uma transação bancária', segundo relato do estudante.
Santos era estagiário da Coordenadoria de Pagamento do STJ, mas, segundo ele, não reconheceu o ministro. 'Só o havia visto por fotos', explicou o estudante, que trabalhava no tribunal desde fevereiro.

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