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23 junho 2009

JUSTIÇA DO RJ IGNORA CONVENÇÃO DE HAIA E CAUSA TRAGÉDIA DE MENINA AUSTRÍACA

A Folha Online, em matéria da jornalista Samantha Lima, noticia que o austríaco Sascha Zanger, representante de vendas, culpa a Justiça brasileira pela morte de sua filha Sophie, de quatro anos.

A menina morreu na sexta-feira em um hospital na Baixada Fluminense, de traumatismo craniano. Há dez dias, ela havia dado entrada desmaiada num posto médico em Santa Cruz (zona oeste do Rio).

A polícia investiga suspeita de agressão por parte de familiares brasileiros. O austríaco diz que a menina e o irmão dela, de 12, foram trazidos da Áustria para o Brasil pela ex-mulher, brasileira, sem sua permissão em janeiro de 2008. Ele resumiu assim seu infortúnio: "Vim ao Brasil quatro vezes, gastei 100 mil com visitas e processos e perdi minha filha. Trata-se de um caso de sequestro internacional de criança, previsto na convenção. Se o juiz tivesse me autorizado a levar as crianças, isso não teria ocorrido. Tudo o que eu quero é levar meu filho, que é o que me resta, e logo."

Leia mais em
Austríaco culpa Justiça brasileira pela morte da filha de 4 anos

O jornal O Dia Online, via portal Terra, informa que a Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou a brasileira Maristela Zanger, 40 anos, que sofre de distúrbios mentais e há três meses estava desaparecida. Ela é mãe de Sophie Zanger, 4 anos, que morreu semana passada com suspeita de espancamento.

Maristela estava como moradora de rua embaixo de um viaduto no Estácio, Zona Norte. Ela foi levada para a Delegacia de Homicídios - Oeste e, em seguida, para a 36ª DP (Santa Cruz) para depor.

Os irmãos nasceram na Áustria, mas estavam morando no Brasil há dois anos. Eles chegaram com a mãe, a brasileira Maristela Zanger, 40, que sofre de distúrbios mentais e ficou três meses desaparecida.

Sascha acusa Geovana de ter expulsado a irmã doente de casa e se aproveitado da pensão das crianças. A tia conseguiu a guarda com a alegação de que os sobrinhos estavam abandonados. Maristela ficou casada com Sascha nove anos. Separados em 2006, o casal tinha a guarda compartilhada.

“Fiz tudo para ela ficar na Áustria. Coloquei eles num apartamento de 95 metros quadrados e pagava pensão de 1.440 euros. Agora, tenho sete dias para mandar minha filha embalsamada para o país dela”, afirmou Sascha.

Leia mais em Polícia localiza mãe de criança austríaca que morreu com suspeita de espancamento

Nota do blog:

A justiça estadual do Rio de Janeiro não pode continuar ignorando a Convenção de Haia. O fato acima relatado é uma tragédia anunciada. Concederam a guarda dos meninos à genitora que tem problemas mentais. Em seguida transferiram a guarda para a irmã dela e depois para uma “mãe adotiva”.

Não houve o mínimo respeito ao pai biológico. Deu no que deu.

Ao pai austríaco, coitado, resta levar a filha embalsamada e não se sabe se vai conseguir a guarda do filho ainda vivo ou sobrevivente. A justiça do Rio de Janeiro tem agido nesses casos como a Justiça Turca do Expresso da Meia Noite. UM HORROR!!!

Quantas tragédias precisam ocorrer para que a Justiça Brasileira passe a adotar em todo o território nacional a Convenção de Haia?


E a “autoridade brasileira” encarregada do cumprimento da Convenção????????

Onde está????????????????????????????????????

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