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29 junho 2009

EX-PROCURADOR-GERAL DE RORAIMA É CONDENADO A 202 ANOS DE PRISÃO POR PEDOFILIA

Foto Roraima em foco


O ex-procurador-geral do Estado de Roraima Luciano Queiroz foi condenado na última quinta-feira (25/06) a 202 anos de prisão por participação em um esquema de pedofilia. Cabe recurso à decisão, que não tinha sido publicada até a noite de sexta-feira. Ele foi condenado pelos crimes de estupro, atentado violento ao pudor e exploração sexual de crianças e adolescentes.

No dia 6 de junho do ano passado, oito pessoas foram presas pela Polícia Federal em Roraima durante uma operação de combate à pedofilia. Além de Queiroz, que ocupava o cargo de procurador-geral do Estado, foram presos dois empresários e um policial militar. As investigações incluíram escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, fotografias e vídeos. Em uma das gravações, duas crianças - de seis e sete anos - apareciam acompanhadas por Queiroz saindo de um motel de Boa Vista.

Além de Queiroz, outras seis pessoas que foram presas na operação também foram condenadas. Entre elas Lidiane Foo, apontada pela PF e pelo Ministério Público como líder do esquema que aliciava crianças para serem abusadas sexualmente. Ela foi condenada a 331 anos de prisão.

Segundo a lei penal brasileira o período máximo que alguém pode ficar preso é de trinta anos.

A Justiça Estadual de Roraima determinou também que o grupo pague cerca de R$ 1,1 milhão às famílias das crianças que foram abusadas sexualmente.
Para o juiz Jarbas Lacerda de Miranda, que presidiu o processo, a decisão "é uma resposta que o Poder Judiciário dá não só para Roraima, como também para a sociedade brasileira".

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