O Conjur de ontem publicou nota de sua correspondente na Europa Aline Pinheiro dando conta de que a Itália, com o objetivo de tentar acabar com o consumo de produtos falsificados adotou a tática de multar o comprador, vez que não tem tido sucesso na caça dos falsificadores e dos vendedores ambulantes.
Informou, ainda, que numa praia na região de Veneza, os guardas esperaram uma turista austríaca comprar uma bolsa falsificada e de imediato tascaram-lhe uma multa de mil euros e nem quiseram saber do vendedor.
Apesar da tentação de arrecadar, no Brasil nem sonhar com tal atitude: um só dia na 25 de março de São Paulo ou nos meandros da Saara do Rio, nem juntando todas as forças armadas, policiais e tributárias seria suficiente para multar a multidão que lá se concentra.
Se estão em via pública vendendo, a obrigação do Estado é impedir a venda ou fechar os olhos ante a impossibilidade prática de sair multando. Além do que como é que o turista vai saber que o comércio é proibido se o produto é vendido livremente em via pública, à luz do dia. Isso só ocorrem porque as autoridades permitem.
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