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24 agosto 2008

O PAÍS DOS ABSURDOS

A jornalista Miriam Leitão em sua coluna Panorama Econômico, publicada em vários jornais, (entre os quais "A Tribuna" , 24/08/08), inicia seu artigo “Decisões da dúvida”, com a seguinte intrigante e estarrecedora indagação:

“Qual absurdo é pior? O Ministério da Justiça determinar a reparação política de vereador que trabalhou sem salário na ditadura; o uso de algemas em suspeitos virar uma questão suprema; o Tribunal Regional Eleitoral do Rio ter detector de metais, porque existem 100 candidatos acusados de homicídio ou o candidato apoiado pelo tráfico de drogas aparecer no horário eleitoral com um debochado “nada consta” na camiseta?”

Após consultar o Conselheiro Chang, mentor deste blog, e toda sua filosofia oriental, chego à conclusão lastimável de que o pior de tudo é não se vislumbrar nada que possibilite mudar essa trágica realidade brasileira que vivemos.

Os absurdos se sucedem de forma desafiadora até que ecloda, quem sabe, o que não se deseja: um movimento que leve ao endurecimento do regime, com o afastamento dessa grande parcela criminosa que se aboletou na política e se espraia por todos os poderes do Estado.

A presunção de inocência invocada pelo STF não pode colocar em risco de modo tão flagrante toda a sociedade brasileira. Permitir o acesso por via política a cargos públicos por pessoas com larga ficha criminal é entregar o Estado nas mãos dos bandidos.

Antes mesmo que o Supremo venha a se arrepender dessa delicada (e equivocada) decisão de proibir a impugnação de candidatos com antecedentes criminais, vamos torcer para que o povo tenha informações suficientes para não votar inconscientemente nesses candidatos nem seja coagido a tal.

2 comentários:

Anônimo disse...

Como sempre, muito bom o post.
Mas o que eu ADOREI mesmo foi o reloginho de passarinho. Uma glacinha!!!
Bjs,
Bisbilhoteira.

Anônimo disse...

Ahh,
Acho que o reloginho é tão lindinho que podia ser um pouquinho maior.
Bjs,
Palpiteira.